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20 de outubro de 2017

ESPELHO FUMEGANTE

Foto por Bia Unruh
"Faz três mil anos tinha um ser humano, igual a você e eu, que vivia próximo de uma cidade rodeada de montanhas. Este ser humano estudava para converter-se num xamã, para aprender o conhecimento de seus ancestrais, mas não estava totalmente de acordo com tudo o que aprendia. Em seu coração sentia que devia ter algo mais.
Num dia, enquanto dormia numa gruta, sonhou que via seu próprio corpo dormindo. Saiu da gruta a uma noite de lua cheia. O céu estava limpo e viu uma infinidade de estrelas. Então, algo sucedeu em seu interior que transformou sua vida para sempre. Olhou as mãos, sentiu seu corpo e ouviu sua própria voz que dizia: “Sou feito de luz; sou feito de estrelas”.
Olhou ao céu de novo e deu-se conta de que não são as estrelas as que criam a luz, senão que é a luz que cria as estrelas. “Tudo é feito de luz - disse -, e o espaço no meio não está vazio.” E soube que tudo o que existe é um ser vivente, e que a luz é a mensageira da vida, porque está viva e contém toda a informação.
Então deu-se conta de que, ainda que era feito de estrelas, ele não era essas estrelas. “Estou no meio das estrelas”, pensou. Assim chamou às estrelas o tonal e à luz que tinha entre as estrelas o nagual, e soube que o que criava a harmonia e o espaço entre ambos é a Vida ou Tentativa. Sem Vida, o tonal e o nagual não existiriam. A Vida é a força do absoluto, o supremo, a Criadora de todas as coisas.
Isto é o que descobriu: Tudo o que existe é uma manifestação do ser vivente ao qual chamamos Deus. Todas as coisas são Deus. E chegou à conclusão de que a percepção humana é só luz que percebe luz. Também se deu conta de que a matéria é um espelho - tudo é um espelho que reflete luz e cria imagens dessa luz - e o mundo da ilusão, o Sonho, é tão só como uma fumaça que nos impede ver o que realmente somos. “O que realmente somos é puro amor, pura luz”, disse.
Esta descoberta mudou sua vida. Uma vez soube o que em verdade era, olhou a seu redor e viu a outros seres humanos e ao resto da natureza, e lhe assombrou o que viu. Viu-se a si mesmo em todas as coisas: em cada ser humano, em cada animal, em cada árvore, na água, na chuva, nas nuvens, na terra ... E viu que a Vida misturava o tonal e o nagual de diferentes maneiras para criar milhões de manifestações de Vida.
Nesses instantes compreendeu-o tudo. Sentia-se entusiasmado e seu coração transbordava paz. Estava impaciente por revelar às pessoas o que tinha descoberto. Mas não tinha palavras para explicá-lo. Tentou descrevê-lo aos demais, mas não o entendiam. Viram que tinha mudado, que algo muito belo irradiava de seus olhos e de sua voz. Comprovaram que já não emitia julgamentos sobre nada nem ninguém. Já não se parecia a ninguém.
Ele os compreendia muito bem a todos, mas a ele ninguém compreendia. Acharam que era uma encarnação de Deus; ao ouvi-lo, ele sorriu e disse: “É verdadeiro. Sou Deus. Mas vocês também o sois. Todos somos iguais. Somos imagens de luz. Somos Deus”. Mas as pessoas seguiam sem entendê-lo.
Tinha descoberto que era um espelho para os demais, um espelho no qual podia ver-se a si mesmo. “Cada um é um espelho”, disse. Via-se em todos, mas ninguém via a si mesmo nele. E compreendeu que todos sonhavam mas sem ter consciência disso, sem saber o que realmente eram. Não podiam ver-se a eles mesmos nele porque tinha um muro de nevoeiro ou fumaça entre os espelhos. E esse muro de nevoeiro estava construído pela interpretação das imagens de luz: o Sonho dos seres humanos.
Então soube que cedo esqueceria tudo o que tinha aprendido. Queria lembrar-se de todas as visões que tinha tido, assim decidiu chamar a si mesmo Espelho Fumegante para recordar sempre que a matéria é um espelho e que a fumaça que há no meio é o que nos impede saber quem somos. E disse: “Sou Espelho Fumegante porque vejo-me em todos vocês, mas não nos reconhecemos mutuamente pela fumaça que há entre nós. Essa fumaça é o Sonho, e o espelho és tu, o sonhador”.         (O Quatro Compromissos da Sabedoria Tolteca – Don Miguel Ruiz)

17 de novembro de 2013

Sagrado Feminino



Sensibilidade
Escorre por entre minhas pernas...
Poder calmo!
Me possuo mesmo não sendo 
Nada nem ninguém
Amor manifestado
Trago em meus passos.
Uma porção do sabor da vida,
Uma partícula,
um fragmento.
O oco me compõe
E todas as células da natureza...
Nasci mulher
Para o dom de doar.
Criar, gerar, conceber.
Carrego o fruto da existência;
Sei da vida e da morte
E a lua habita minhas entranhas...
Feita de terra
Compartilho do poder do Universo; 
Sou guiada pelo fio vermelho
a mundos paralelos.
Conecto, lembro, dou, recebo.
Fluo para dentro da terra
E a mim mesma reconheço.
No sagrado 
Me reintegro e curo
Recebo saberes, dons divinais...
Relembro a essência do feminino profundo,
Elos intrínsecos,
Poderes ancestrais.
Na redoma selvagem que me cerca
Sei o quê e quem Sou.
Ofereço o poder
E reconheço à mim mesma;
Recebo o poder
E Sou Vida.



Salve, Julihana Terra, sua visão do feminino, sua sensibilidade, seu profundo sentir das emoções, nos brinda com este texto belíssimo. Gratidão!!!!

Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

31 de outubro de 2013

Gandhi e o Espelho




Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos.
Ele respondeu:
"A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem caráter;
os Negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.

A Vida me ensinou:
que as pessoas são amigáveis, se sou amável;
que as pessoas são tristes, se estou triste;
que todos me querem, se eu os quero;
que todos são ruins, se eu os odeio;
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio;
que há faces amargas, se eu sou amargo;
que o mundo está feliz, se eu estou feliz;
que as pessoas ficam com raiva, quando eu estou com raiva;
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.


A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta."


Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

29 de outubro de 2013

A Enfermidade Como Alerta

Imagem obtida da internet

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?

A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.

O caminho para a felicidade não é reto,
existem curvas chamadas Equívocos,
existem semáforos chamados Amigos,
luzes de precaução chamadas Família,
e ajudará muito ter no caminho um estepe chamado Decisão,
um potente motor chamado Amor,
um bom seguro chamado FÉ,
abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS, ou como O queiram chamar.
Autor Desconhecido


Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

7 de outubro de 2013

Urge mudar nosso Foco!


As pessoas não estão conseguindo perceber que é tudo um jogo de poder, estão entrando de cabeça nas mais profundas sombras. . .
Quanto mais nos indignamos e revoltamos, mais estas energias são direcionadas às forças de entidades negativas/escuras que se utilizam delas para controlar o ser humano e manter-nos com medo. . .
É urgente quebrar este círculo vicioso, usarmos toda nossa Luz e Amor interior na direção destas pessoas e forças. . . 
Nós somos co-criadores da realidade, compartilhemos coisas boas, pintemos nossas telas diárias com um arco-íris de Paz, Harmonia, Amor e Gratidão e espalhemos isso pela internet, pelo mundo. . . 
Os Iluminados estão fazendo a sua parte, mas só conseguem nos ajudar se nós também emanarmos a nossa Luz, se nós permitirmos, trabalharmos nosso interior e nos reconectarmos a essa Luz. 

Bia Unruh

Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

6 de outubro de 2013

Religião e Espiritualidade


"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... "(Pierre Teilhard de Chardin )

Gratidão ao Blog SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS-Talme Cravo por compartilhar o texto abaixo

RELIGIÃO X ESPIRITUALIDADE
A religião não é apenas uma, são centenas.

A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.

A espiritualidade é para os que estão despertos.



A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.

A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.

A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.



A religião ameaça e amedronta.

A espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A religião fala de pecado e de culpa.

A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..



A religião reprime tudo, te faz falso.

A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A religião não é Deus.

A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.



A religião inventa.

A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.

A espiritualidade questiona tudo.



A religião é humana, é uma organização com regras.

A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.

A espiritualidade é causa de União.



A religião lhe busca para que acredite.

A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado.

A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.



A religião se alimenta do medo.

A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.

A religião faz viver no pensamento.

A espiritualidade faz Viver na Consciência..



A religião se ocupa com fazer.

A espiritualidade se ocupa com Ser.

A religião alimenta o ego.

A espiritualidade nos faz Transcender.



A religião nos faz renunciar ao mundo.

A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.

A espiritualidade é Meditação.



A religião sonha com a glória e com o paraíso.

A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.

A espiritualidade vive no presente.



A religião enclausura nossa memória.

A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.

A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.



A religião promete para depois da morte.

A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.


"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... "(Pierre Teilhard de Chardin )

--

"Não viemos ao mundo para fazer o que os outros fazem.

Não viemos para fazer um pouco melhor o que os outros fazem.

Viemos para fazer o que só nós podemos fazer."
(Trigueirinho)

18 de março de 2012

Conflitos Interiores


A sabedoria dos velhos índios sempre vem de forma simples e poética, por vezes muito diretas, e em geral como pequenas histórias.
São verdades universais e nos falam diretamente ao coração.

O velho índio e os dois lobos

Um velho índio explicava a seu neto sobre os conflitos que acontecem dentro das pessoas.

- Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós. 
Um é Mau - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é Bom - É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.



O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta! 



Reflita, o que é que você tem alimentado?


Bia Unruh

20 de fevereiro de 2012

Prato de Arroz

http://www.walldesk.net/pdp/1024/18/10/china-csg004-rice-terraces-guangxi.jpg
Recebi isto por e-mail, de minha irmã querida, Solange Unruh, não sei autor, mas é bom compartilhar com meus leitores.
Só o respeito fará o ser humano evoluir desta fase para melhor.

"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um  chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o  arroz?
E o chinês responde:
- Sim, geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores! 

 
"Respeitar as opções do outro "em qualquer aspecto" é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.
Não estamos aqui para julgar,
 apenas  para compreender "



Bia Unruh

26 de setembro de 2011

Da Existência Humana



"...o único propósito da existência humana é acender à luz do SENTIDO, na escuridão do mero SER."  (CARL GUSTAV JUNG)

Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh




21 de setembro de 2011

Percepção






"Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo pareceria para o homem tal como é: infinito."
William Blake





Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

20 de setembro de 2011

Importância Pessoal


"Ela pensou que tinha um grande controle e não era assim. Possuía um interesse muito egoísta, um apego pessoal; esperava coisas do grupo de guerreiros e isso acabou com ela. A Gorda se sentia ofendida comigo porque me considerava incapaz de conduzir aos aprendizes até a liberdade e nunca me aceitou como o novo nagual. Uma vez que a força diretiva de Don Juan desapareceu, ela começou a recriminar a minha insuficiência, ou melhor, minha anomalia energética, sem ter em conta que isso era um comando do espírito. Pouco depois, se aliou como os Genaros e as Irmãzinhas e começou a conduzir-se como se ela fosse o líder da partilha. Porém o que acabou realmente com ela foi o êxito público de meus livros.
Certo dia, em um ataque de auto-suficiência, ela reuniu a todos, parou diante de nós e gritou: "Bola de pendejos! Eu já irei!". Ela conhecia o exercício do fogo interior, mediante o qual podia mover seu ponto de aglutinação até o mundo do nagual para reunir-se com Don Juan e Don Genaro. Porém esta tarde ela estava muito agitada. Alguns dos aprendizes trataram de tentar acalmá-la e isso a enfureceu ainda mais. Eu não podia fazer nada, a situação havia abaixado o meu poder. Depois de um esforço brutal e nada impecável, ela teve uma embolia cerebral e caiu morta. O que a matou foi a sua egomania".

Como moral da estranha história, Carlos acrescentou que um guerreiro nunca se deixa levar pela loucura, porque morrer de um ataque de ego é a maneira mais estúpida de morrer.A importância pessoal é homicida, trunca o livre fluxo da energia e isso é fatal. Ela é responsável pelo nosso fim como indivíduos e chegará um dia que irá terminar a nossa espécie. Quando um guerreiro aprende a deixá-la de lado, seu espírito se desapega jubiloso como um animal selvagem que é libertado de sua jaula e posto em liberdade." (Encontros com o Nagual)





Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh

19 de setembro de 2011

Na Natureza Tudo é Amor



       "Onde o amor impera, não há desejo de poder, e onde o poder predomina,  há falta de amor. Um é a sombra do outro" (CARL GUSTAV JUNG)


Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in


Bia Unruh

16 de junho de 2011

Acaso



Nesta imensa teia de vida, o momento e o espaço em que estás, por obra de um Criador; absolutamente nada ocorre ao acaso.
Aprendemos a deixar para o acaso aquilo que tivemos dificuldade de encarar; é mais complacente conosco que deixemos a nossa sombra para o acaso.
Observemos a nossa vida e todas as pessoas que por ela passam e com as quais tivemos alguma interação, certamente em qualquer destes relacionamentos algo havia para ser aprendido e compreendido sobre você mesmo, por vezes uma única frase dirigida a você em uma condução pode lhe fazer confrontar seus defeitos e virtudes, e até descobrir potenciais que você nem sabia que tinha. Até na mais imperceptível flor no campo, você pode descobrir-se, os sinais estão no caminho para que nós decifremos.
Absolutamente tudo a nossa volta é um espelho que reflete aquilo que está em nossos corações e mentes.
Quando se começa a sair da zona de conforto e olhar de frente para a nossa imagem real, pode ser muito duro, mas cedo ou tarde compreendemos que atribuir tudo a mera casualidade, apenas nos torna palhaços cheios de máscaras rodando em círculos, sobre si mesmo e sem chegar a ponto algum.





Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.

Bia Unruh

20 de março de 2011

Busca


De um tempo fora do tempo
vim em busca de conhecimento

De um espaço fora do espaço
vim em busca de sabedoria

No espaço-tempo
encontrei a LUZ!

Bia Unruh

1 de janeiro de 2011

In Lak’ech Ala K’in - Código do Caminho Maia



– In Lak’ech Ala K’in –  
O Código Vivo do Coração
  Mensagem de Aluna Joy Yaxk’in, 2 de Dez de 2007

Na tradição dos Maias, há um cumprimento que muitas pessoas que trabalham com a sabedoria Maia conhecem. É a lei In Lak’ech Ala K’in, que significa eu sou outro você eu sou você, e você é eu (uma interpretação tradicional Maia). (uma interpretação moderna). Também significa Temos vindo a entender que esta saudação Maia é uma honra para o outro. É uma afirmação de união e de unidade. In Lak’ech Ala K’in espelha o mesmo sedimento de outras lindas saudações como Namasté para a Índia Oriental, Wiracocha para os Incas e Mitakuye Oyasin para os Lakota. Não importa de que cultura vindes. Mas quando uma destas saudações sagradas é dada, há sempre um movimento de colocar as mãos sobre o coração. 

Quanto mais ando no caminho dos Maias, mais compreendo a profundidade que In Lak’ech Ala K’in ensina. O cumprimento tornou-se mais do que um simples, honorável cumprimento. Ele evoluiu para um código moral, e para uma forma de criar uma realidade positiva para toda a vida. Como nos aproximamos de 2012 com todas as suas destruições e profecias sombrias, temos uma obrigação moral para com o Espírito de viver no código de In Lak’ech Ala K’in. 

É do conhecimento comum de hoje em dia que cada acção que tomamos nas nossas vidas afecta todas as coisas vivas. Entendemos que, se agirmos negativamente, as nossas acções terão um impacto negativo em toda a vida. Quando agimos de maneira positiva, afectamos toda a vida de uma maneira positiva. Quando vivemos no código Maia do In Lak’eck Aka K’in, sabemos que cada acção que empreendemos é por respeito para com toda a vida, e estamos a viver e a dar dos nossos corações. 

Podemos dar os nossos corações de uma maneira positiva todos os dias dizendo In Lak’ech Ala K’in uns aos outros, às árvores, ao céu, aos pássaros e às estrelas. Podeis saudar cada nascer do sol dizendo In Lak’ech Ala K’in. Cada e todos os dias que temos juntos são sagrados, então reconhecei este dia dando o vosso coração. Lembrai-vos que, quando dais desta maneira, estais também a dar-vos a vós próprios! Não estais a dar a vossa energia para algo separado de vós. Estais a dá-la a outra parte de vós mesmos!

Eu compreendo o desafio de permanecerdes positivos nestes dias em que a energia está tão comprimida que nós mal podemos respirar, mas há um simples exercício que pode mudar tudo isso à volta para vós. A cada dia, caminhai na gratidão simplesmente. Podemos dizer In Lak’ech Ala K’in ao que nos dá a vida todos os dias, e esse é o coração do Grandioso Espírito. Em vez de somente aproveitardes o Grandioso Espírito quando pedis por conhecimento e orientação, dai de volta o vosso coração, amor e apreciação. Ficareis surpreendidos com os resultados. Se nós abrirmos os nossos corações e enviarmos gratidão, isso abre todas as portas que estavam anteriormente fechadas para nós. Lembrai-vos que sois uma parte do Grandioso Espírito! Quando dais ao Grandioso Espírito estais a dar-vos a vós próprios.

Podemos praticar o In Lak’ech Ala K’in incansavelmente porque quando e o que damos aos outros é darmos energia a nós próprios. Quando damos, recebemos. Então, como sabemos se estamos a dar correctamente? É realmente simples. Quando somos energizados pela nossa dádiva, sabemos que estamos a dar do nosso coração e do código do In Lak’ech Ala K’in. Se nos sentimos esgotados ou exaustos, é possível que tenhamos dado por medo, falta, obrigação, ego ou uma necessidade de ser aceite ou gostado. Quanto mais se pratica o In Lak’ech Ala K’in, mais claras se tornam as nossas motivações em relação às nossas acções, e mais vamos receber. Lembrai… o que vai vem exactamente do mesmo modo que foi enviado. Se não gostais do que a vida vos está a enviar, olhai para o que estais a enviar à vida. 

Quando começamos a praticar o In Lak’ech Ala K’in, mais dos vossos antigos modos de dar não vos servirão mais. Por exemplo, não podemos mais agir como vítimas e não podemos viver com medo também. Descobrimo-nos a não nos preparamos mais para o desastre; em vez disso, antecipamos um futuro glorioso. É tempo de reescrevermos as profecias. Elas ficaram obsoletas. O passado irá tornar-se apenas um sonho mau e o futuro irá tornar-se uma maravilhosa visão do que nós vamos criar neste momento. 

Quando praticamos In Lak’ech Ala K’in, deixamos de ser neutros no nosso mundo porque compreendemos que o Espírito trabalha com os que tomam medidas. Começamos a tomar medidas ao acrescentarmos à experiência positiva desta dimensão. Então, que tipo de trabalho quereis? Não fiqueis sentados apenas à espera que o mundo apareça na vossa frente. O Espírito ajuda aqueles que se ajudam a si mesmos. É connosco. 

Quando praticamos o código moral do In Lak’ech Ala K’in, estamos a produzir e a enviar a energia positiva e vital que pode, literalmente, transformar o nosso conturbado mundo num Paraíso. Quando vivemos do In Lak’ech Ala K’in, estamos a colocar em prática a nossa capacidade natural de criar a nossa realidade. Estamos a afectar a consciência colectiva da humanidade de uma maneira positiva. Os Maias Cósmicos, também conhecidos como as “Estrelas Anciãs” ou “Conselho Invisível”, compreenderam este poder natural para criar a sua realidade. Os seus calendários sagrados mapearam as leis naturais do universo. Agora, é a nossa vez de chegar a este entendimento. Chegou a hora de nós mudarmos o mundo. 

Quanto mais a humanidade começar a viver no In Lak’ech Ala K’in, menos vamos pensar em termos da nossa separação. Não pode haver competição, ciúmes ou inveja entre nós, porque somos pedaços uns dos outros. Podemos partilhar e ajudar-nos uns aos outros com as nossas conexões, ideias e recursos sem medo que não haja o suficiente para andarmos por aí. Quando vivemos na realidade da unidade, abundância e inteireza, haverá unidade, abundância e inteireza! Quanto mais de nós participarmos na criação de um mundo melhor, mais depressa ele chegará. Teremos paz, amor, harmonia e unidade e teremos, finalmente, chegado a casa. 

Direitos de Autor 2010 – É concedida permissão para copiar e distribuir este artigo na condição de que o seu conteúdo seja mantido completo e os créditos sejam atribuídos plenamente ao(s) autor(s), e que seja distribuído livremente. CENTRO DO SOL – Aluna Joy Yaxk’in, PO Box 1988 Sedona, AZ 86339 USA Ph: 982-282-6292 Ph/Fax: 928-282-4622 – Email: alunajoy@1spirit.com.website:www. AlunaJoy.com
Fonte: sipiritlibrary
Tradução: Ana Tavares Belo – anatbelo@hotmail.com
copiado de http://www.luzdegaia.org/




Bia Unruh pela PAZ, AMOR e HARMONIA entre todos os homens.

30 de dezembro de 2010

Sabedoria Tolteca - Sempre Dê o Melhor de Si



Dê sempre o melhor de si em todos os momentos de sua vida, não importando seu estado físico ou mental. Perceba que se estiver energizado ou cansado não importa, se você dá o melhor de si não há espaço para julgamento, culpa, arrependimento.
Quando você dá o seu melhor, vai tornando mais fracos os velhos hábitos de usar mal a palavra, de levar para o lado pessoal e de tirar conclusões, você se dá o direito de ser você mesmo.
É difícil no começo, porque fomos treinados  de outra forma e muitas vezes iremos cair. Mas nunca desista, não se julgue, comece novamente e verá que a cada reinício ficará mais fácil.
Você se verá tornando  todos os compromissos firmes e reais estará no domínio de suas ações e intenções, estará no caminho de sua LIBERDADE PESSOAL, a liberdade de ser você mesmo.


Referência: Os Quatro Compromissos - Don Miguel Ruiz

Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh


28 de dezembro de 2010

Sabedoria Tolteca - Não Tire Conclusões



Nós não somos treinados, desde a nossa infância, a perguntar; ao contrário toda a sociedade, desde os nossos pais, nos tolheu os questionamentos.
Assim,  nós aprendemos a tirar conclusões, que invariavelmente são baseadas nos nossos sistema de crenças, e portanto, acreditamos serem verdadeiras.
Quando tiramos conclusões sobre o que os outros estão fazendo ou pensando, levamos para o lado pessoal. Tiramos conclusões, porque ficamos com medo dos esclarecimentos, acreditamos estar certos sobre nossas conclusões e as defendemos com unhas e dentes, tentando tornar os outros errados e reforçar a nós mesmos.
Não tirar conclusões e pedir esclarecimentos nos liberta, torna nossa comunicação mais clara sem venenos emocionais e com a palavra impecável.


Referência: Os Quatro Compromissos - Don Miguel Ruiz

Que a Luz do Grande Espírito esteja com todos.
In Lak’ech Ala K’in

Bia Unruh